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Prevenção do Câncer de Boca

O câncer de boca é um tipo de câncer que geralmente se desenvolve nos lábios (sendo mais freqüente no lábio inferior), no interior da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. Sua freqüência é maior em homens do que em mulheres e atinge principalmente as pessoas com mais de 40 anos de idade. Inclui-se nos fatores de risco, que podem levar ao desenvolvimento do câncer de boca, o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas associados ou não a traumas crônicos (uso de próteses dentárias mal ajustadas), higiene oral não adequada, baixo consumo de caroteno e histórico familiar de câncer.

Os sintomas deste tipo de câncer são: feridas nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangram com facilidade e que tendem a não cicatrizar; um nódulo ou inchaço na bochecha que você percebe ao passar a língua; perda da sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca; manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca; dificuldade para mastigar ou para engolir; dor sem motivo aparente ou sensação de ter algo preso na garganta; inchaço que impede a adaptação correta da prótese dentária; mudança da voz; perda de peso sem explicação. Nem sempre é possível visualizar os primeiros sintomas que indicam a existência do câncer de boca, o que aumenta a importância das consultas regulares ao dentista. A maioria desses sintomas pode ser causada por outras doenças menos sérias, mas se qualquer um desses sintomas tiver duração de uma semana ou mais, deve-se imediatamente procurar um especialista para uma avaliação.

Por ser uma doença que por vezes passa despercebida, é importante, além das consultas regulares ao dentista, realizar o auto-exame da boca mensalmente. Esse auto-exame deve ser feito em um local bem iluminado, diante do espelho e tendo o objetivo de identificar qualquer tipo de lesão. Lave a boca e remova próteses antes de começar a se realizar o auto-exame seguindo o seguinte roteiro:

AUTO-EXAME DA BOCA

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1. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.

2. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, palpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas. Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e palpe suavemente todo o seu contorno inferior.

 

bocaep13. Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados. Ainda com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.

4. Puxe com os dedos, o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, palpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.

5. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.

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6. Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁÁ... e observe o fundo da garganta.

7. Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida puxando a língua para esquerda, observe o lado esquerdo da mesma e repita o procedimento para o lado direito.

8. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, palpe-a em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.

Existem diversas maneiras de se prevenir o desenvolvimento do câncer de boca, para isso deve-se evitar o fumo e o álcool; a exposição continuada aos raios solares; traumas crônicos na bucal, tais como: prótese mal adaptada, coroas dentais fraturadas, raízes residuais de dentes quebrados, etc; deve-se manter higienização adequada da boca, escovando os dentes no mínimo 4 vezes ao dia, principalmente após a ingestão de qualquer alimento, fazer uso do fio dental e se auto-examinar mensalmente; fazer alimentação balanceada e completa evitando fazer uso do açúcar em excesso (prevenção da cárie) e, principalmente, fora das refeições;  procurar seu dentista em caso de aparecimento de qualquer lesão que não regrida no espaço de sete a quatorze.

A confirmação diagnóstica do câncer de boca é realizada através de biópsias das lesões, mas os exames de raios-X também se fazem úteis para averiguar o possível comprometimento que pode ocorrer dos ossos, como a mandíbula.

A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Quando se tratam de lesões iniciais, ou seja, restritas ao local de origem, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas e muito menos a linfonodos regionais ("gânglios"), e dependendo da sua localização, pode-se optar ou pela cirurgia ou pela radioterapia, visto que ambas apresentam resultados semelhantes, expressos por um bom prognóstico (cura em 80% dos casos). Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, associada ou não à radioterapia. Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos "gânglios"), indica-se o esvaziamento cervical do lado afetado, sendo o prognóstico do caso bastante reservado. A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu sobremaneira, com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, permitindo largas ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, são ainda grandes e o prognóstico dos casos, intermediário. A quimioterapia é empregada nos casos avançados, visando à redução do tumor, a fim de possibilitar o tratamento posterior pela radioterapia ou cirurgia. O prognóstico nestes casos é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de se controlar totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.

Por tratar-se de uma doença que ocupa uma posição de destaque quanto a sua relativa incidência e mortalidade, faz com que a prevenção e o diagnóstico precoce se tornem muito importantes, por isso faça sempre o auto-exame da boca e não deixe de consultar o seu dentista regularmente.

 

 

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